Tão Estranho sem palavras.

Olha minha vida perdeu o sentido.
Eu me sinto traída por uma corrente de discoórdia que agora me cercou e afugentou. Ninguem se manifesta a uns 7 anos ninguem me procura me falam injurias e eu sigo em frente ao suicidio já não me ouvem se é que um dia me ouviram e não tenho uma proteção a vida se tornou um martírio e eu já não tenho uma forma de fazer a vida valer a pena, estou perdendo aos poucos o direito de viver falando com a televisão e sendo espoliada por um irmão que eu muitas vezes deixei de considerar, estou morrendo. Sonhei que meu pai voltava e me levava a dizer coisas tais quais agora que você voltou não está morto mais. Eu não falaría essas indoléncias. No sonho ele oferecia Um Mil pra um moreno magro e alto e já passava a ignorar-me na condição inerente de vida. E após afeiçoar a tão lúdica clemencia não me daria nem os tais cinquenta reais, que não servem pra uma bolsa nova.
Sai por ai depois, suporta a inveja de escolher um tipo, uma forma, uma cor. E os meninos de rua quem pode tirar os mendigos do Masp pra eu trazer minhas coisas e depois ir emborar sem fugir e mesmo fugida chegar num lugar afetado pelo ódio que me afugenta.
Eu não aguento mais viver, juro, não gosto da minha vida, niguém me vê, o estranho me olha, e o que pode ser quem irá me salvar, eu que estou mal de vida, eu que sou reconhecida em cada situação que eu passo e que está cada vez mais superficial.
Eu preciso sempre mais e mais de carinho e atenção e o que eu dou em troca a injuria daquele que desconhece o processo e bota o corpão na frente pra poder pensar a tempo de ficar (isto) passado pra trás, não posso crescer, trazer idéias novas, observar comportamento, viajar é só contar e escrever o tempo presente na hora da cabeçada dar um ponto de vista.
Encheu minha paciencia e hoje é quinta, acordei às quinze p'ra's catorze hora e estou quase estoourando. Está chegando a minha hora.