quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Epitáfio

Palestinos e Egipsios agora são povos amigos do Cairo. A interdição das forças armadas Hamas explodiram uma extensão de 200 m. do muro que separava os dois territórios, viabilizando as relações comerciais aos atingidos pelo terrorismo.
Parecem pessoas normais. Eu espero que não vigore a fome religiosa que vai disseminar a cultura egipsia.

Um povo de naturalidade crescente mesopotâmica, genuinos mouros do baixo Nilo é o uq e essa nação transpassante vai encontrar, dando origem ao crescimento populacional em poucos meses.
Vítimas das manifestações vertiginosas em busca do escape conforme a crença monoteista de um lugar, a promessa de um salvador vivo, e em poucos anos o carnaval chamando a Copa do mundo na Africa.
Atirados a vocação do Deus e seu enviado se expande em atitudes hediondas, estoura a muralha de zinco e firma + um passo ao sul do mapa invertido, encontra agora o centro de uma vigorosa caminhada vertendo um compromisso com a sabedoria do vilarejo de firmar acordos capitais.
Não tem mais jeito, senão cair, o muro de zinco e afirmar tomada das forças em busca do destino aduaneiro, formalizado no império do antigo Egito como centro de tudo.
Eu acredito piamente que o mundo pode fortalecer os portos de comida e bebida in natura pra esse povo cozer. Assim fortalecerão suas cabeças ostensivamente miradas a disputa e todo esse fraquejo virá a ser o extase da colaboração ofertiva, estacionária e assim como é aqui em São Paulo, ofuscante imensidão.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Alma Lee

Meu querido, desperto, bem. Por esse arroto tive que sacrificá-lo àquela tarde. Minhas palavras, pedidos de perdão, justificam passo a passo o prazer mundano. Seus olhos sangrados em lágrimas não deixaram observar o gozo do nosso ato mas a beleza conjugou-se crucial.

Quando te tranquei, tiramo-nos as roupas, uncei teu peito com minha saliva, mas confesso ter sentido nojo.
Aquele rato, nosso segredo, estava faminto. E de tanto que sentira fome cambaleava sonolento na grande caixa (o aquário do maldito peixe dourado) que reservámos para esquecê-lo; fedia. Lembra-se? Quando rindo apelidamos a peça de Clemence?! Mas acontece que ele, vivo, já começara seu processo de decomposição.

Não quero que de onde você está se sinta culpado de sua ambigüidade por isso cá aso cristão que me ouvem chamarei-o de Clemency.
Clemence, talvez o falhe, mas as amarras que te postularam ângulo secundário de saudoso retângulo permitiram-te sorrir.
E pisquei os olhos por gratidão. Abri suas pernas, e mais, até prendi-as. Não quis mais, nunca mais, olhar seus olhos somente este aqui do qual jamais esquecerei e que me rende pomposo salário.

Então, Clemency, a regressão enfim se deu, falamos dos ídolos gregos, em água em forma de pó, eucalipto,-tol certo ungüento, a medida que a conversa estendia-se eu pinçava o rato imundo, a medida que gorjetávamos, trocávamos gargalhadas a sorrisos, sorrisos a sadia presença, ao instante; apertava o mamífero à taça. Se champagne tivesse oferecia afim de alcançar a sutil perfeição, mas como sacrifício não envolvemos mestre Dionísio (estava ali, já tão mudo).
Encaixei pois a taça afunilada em suas nádegas, o fio que separava os dois animais se rompeu. o som que somente ao finar, sufocado, concedeu a sua morte salvou-me da mentira de não ter mais olhado em seus olhos. Foi lindo.
Alma Lee - Sobre seu penultimo vício amoroso.