quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Teve merengue.

1º Hoje, ou melhor, ontem foi inaugurado o Institut. de Arte Contemporânea. A solenidade foi televisionada. E no mesaninno na entrada estava uma famosa peça de arte pós-moderna, conceito minimalista e gabaritada. Uma estrutura de ferro maciço, numa das extremedades talhada, a outraface do mesmo plano projetado.
Abriu a paisagem do norte centro da cidade a uma iniciativa de arte formalista na atualidade, na ocasião sem audaciosos projetos, de longe o figurino elegante do apresentador do Planeta Cidade marcou a passagem enquanto eu fiqui de fora do outro lado da rua c/ um namorado ,obsecado, descrevendo seus complexos de forma existencialista.
A forma arcal de ligar forma e função não nos manifesta o desejo que antes eu tinha ao perambular por ali naquele eixo artístico. Assim com uma severa carga intelectual dêmos a interpretar os motivos primeiros com bastante disposição, a audácia que permite classificar ou ordenar cada pessoa, a nota de antemão que generaliza a arte difícil, os livross que padronizam fotos PB, as palestras, deliberativos e aulas pra estudantes naquela região, um estado afetivo, até a liberdade de expressão caravterísticas de uma posição positiva, negativa e neutra, por assim dizer.
Há algo além da forma, função e traço que eu qualifico de cômico, por K. em verso:

O cômico é minucioso : esta é a regra. Kafka formulou-se mas logo riscando a passagem em que a declarava (que se pode ler no aparato crítico de O Castelo:" O verdadeiro cômico é simplesmente minucioso") . Quanto às aplicações, Kafka disseminou-a em todos os seus escritos. Qualquer que seja o assunto, só e´repciso ser escrupulos e exigente na descrição das passagens e inflexível na apresentação de suas fases, e o cômico irrompe invencivelmente soberano.